Grêmio DISSE SIM para acordo de R$ 1,17 bilhão
Uma das grandes brigas entre os clubes da Série A do futebol brasileiro, na última temporada, girou em torno dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Isso, contudo, terminou de forma praticamente igual, com os clubes da Libra recebendo cerca de R$ 151 milhões cada, enquanto os times da LFU (Liga Forte União) ganharão pouco mais de R$ 130 milhões.
As negociações duraram pouco mais de um ano e meio, e foram sacramentadas antes do início do Brasileirão desta temporada – o que era primordial, já que os direitos de transmissão passarão a valer de 2025 a 2029. E de acordo com o jornalista Rodrigo Capelo, do Globo Esporte, pode-se dizer que houve um ‘empate’ na concorrência sobre quem fará mais dinheiro neste quesito.
Em grupos diferentes, Grêmio pode levar vantagem sobre o Internacional
Enquanto a Libra escolheu jogar de forma mais segura, assinando um contrato único para seus clubes, com a Globo, finalizando as tratativas ainda no início de 2024; a Liga Forte União foi um pouco mais complicada nas negociações. O primeiro grupo, por sua vez, vendeu todos os seus ativos por R$ 1,17 bilhão, mais 40% da receita líquida que a emissora obtiver com o Premiere.
O valor inicial era de R$ 1,3 bilhão, mas sofreu uma baixa de cerca de R$ 130 milhões depois que o Corinthians optou por sair do grupo e ingressar na Liga Forte União (LFU). Com isso, os clubes da Libra passaram a ser Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo, Santos, Vitória; Paysandu, Remo; ABC, Guarani; Sampaio Corrêa.
Já a LFU, que conta com 33 equipes do país – dentre os quais estão presentes Inter, Cruzeiro, Botafogo, Fluminense e Vasco -, desenhou uma estratégia mais arriscada, de fragmentar seus direitos entre Globo, Amazon, Record e YouTube, além de contratos de patrocínio, como a Betano, conseguiu fechar por R$ 1,4 bilhão, mais 10% da receita do pay-per-view. A receita variável, contudo, é menor que a da Libra.